Movimentos – ROTEIRO (Lidando com a Improvisação III)
Cena I, primeiro ato.
Marisa acabara de sair de casa e se via atrasada para seus passeios matinais, que se baseava em alongamentos, corridas e paqueras. Com a mão direita, alongou seu pescoço. Lembrou-se de que estava sem maquiagem, e passou uma singela camada de batom em seus lindos lábios, o que a tornaram com mais vida, e mais bela ainda.
Segundo ato.
Ao longo do percurso, de longe Marisa via Felipe, que alongava seus braços para trás, depois para cima. Distraía com a estonteante visão que para ela era proporcionada, deixou cair acidentalmente seu aparelho de som. Nesse momento se abaixa, com a mão esquerda, e pés esquerdos sobre o ar, ela segura o delicado toca fitas e se levanta. Ajeita o sutiã, estrala os dedos e pensa: “ vou logo falar com ele, vou conseguir.. hoje vou “.
Cena II, primeiro ato.
Mas sem perceber um menininho de no máximo 9 primaveras, ao vê-la se arrumar, brincava e ria sem parar, a imitando mas de modo mais provocativo, lambendo os dedos e depois os passara entre os mamilos, e depois fazia caretas com seqüência de bicos.
O clima do parque era delicioso, quem sabe pelo fato do tardio acesso a globalização e tecnologia, nessa que era uma cidade do nordeste brasileiro. Fazia muito sol nesse dia, várias pessoas nadavam no rio, enquanto outras faziam caminhadas e exercícios nas trilhas. O som de braçadas para frente, a água batendo, risos e passos contagiavam o local. Um grupo de crianças fazia coreografias com chutes com a perna direita, para lá e para cá. Outros alongavam a perna esquerda para trás, em um ritmo tal qual deixavam seus telespectadores pasmos com o tamanho da graça e jeito. Uma professorinha do colégio rival, até fizera uma banana como ofensa, mas ninguém ligou.
Segundo ato.
Felipe se alongava para a direita, e para esquerda, em passo ritmado. Marisa tentara chamar a atenção, rodopiando junto com uma pequena bailarina. Ao lado outras bailarinas dançavam se jogando para frente, com os braços para cima, e pulando. Mas não foi preciso tanto... Nessa tentativa atrás do vírus de empatia, para se saber o que se passava pela mente o “gato”, a namorada do mesmo chega, o beija e saem de mãos dadas. Pobre Marisa, tanto para nada.
(brincando apenas, brincando.. não deu muito certa a junção dos mov.)
1 comment:
ooo blog massa! =D
Adicionei no meu ok!?
=**
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