relâmpago, relampagueia
mente fervorosa
pensamentos cruzados
conclusões superficiais
questionamentos profundos em maré rasa
é chegada a hora de ser eremita
adentrar as conchas dos corais
mergulhar com vontade
sem boiar
sem se assustar com as ondas que quebram com força nas margens
não importa a temperatura da água
não importa a profundidade do oceano
adentrar atrás das respostas
sem faltar ar
sem anseios
sabendo a hora de voltar
Tuesday, March 31, 2015
efeito
você vindo ao meu encontro
sorrio desperto como ingênuo amor
minha cabeça sobre seu peito,
diz calma e aconchego
lábios, pescoço, cheiro, pele
respiro e inspiro
nasce calor e toque
abraço o tempo
brinco com a distância
me confundo
danço com o improvável
crio prosas pra quem nunca vi
efeito surpresa
preparação
imaginação
sorrio desperto como ingênuo amor
minha cabeça sobre seu peito,
diz calma e aconchego
lábios, pescoço, cheiro, pele
respiro e inspiro
nasce calor e toque
abraço o tempo
brinco com a distância
me confundo
danço com o improvável
crio prosas pra quem nunca vi
efeito surpresa
preparação
imaginação
Wednesday, February 04, 2015
vaga autonomia
me perguntam como sobrevivo
andando pelas ruas sozinha
entrando em vilas abandonadas
atravessando fronteiras
me perguntam se não tenho medo
me perguntam se eu não preferiria ter alguém por perto
cada um com seu limite
cada um com seus anseios
viajo como se tivesse nascido para isso
andar de lá pra cá
para dormir cansada e ter uma boa noite de sonhos
viajo com pés que não encontraram um refúgio
viajo com perguntas na ponta da língua
viajo com os olhos bem abertos
cada prédio, cada tijolo
cada montanha
cada árvore, contam histórias
e absorvo todos os parágrafos
preenchendo minhas lacunas
ouvir as súplicas de desconhecidos
trocar palavras de gentileza
sentir o frio do fim do dia
sentir o calor dos encontros
acho que sobrevivo sentindo
andando pelas ruas sozinha
entrando em vilas abandonadas
atravessando fronteiras
me perguntam se não tenho medo
me perguntam se eu não preferiria ter alguém por perto
cada um com seu limite
cada um com seus anseios
viajo como se tivesse nascido para isso
andar de lá pra cá
para dormir cansada e ter uma boa noite de sonhos
viajo com pés que não encontraram um refúgio
viajo com perguntas na ponta da língua
viajo com os olhos bem abertos
cada prédio, cada tijolo
cada montanha
cada árvore, contam histórias
e absorvo todos os parágrafos
preenchendo minhas lacunas
ouvir as súplicas de desconhecidos
trocar palavras de gentileza
sentir o frio do fim do dia
sentir o calor dos encontros
acho que sobrevivo sentindo
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