Friday, October 13, 2006

Ensaio I

e me pergunto... tenho mesmo real direito para falar de sentimentos? nesse breve ensaio, vou me atrever a falar desse assunto tão complexo e plausível!

Primeiramente, não existia o amor, apenas a reprodução humana, as mulheres eram entendidas como impuras entre outras babaquices discutidas na época. Você poderia ler Blake, ou simplesmente Shakespeare e ver como revolucionou toda uma geração de intelectuais contemporâneos, como acendeu essa tal clamada chama que é o amor. (Lembrando sempre que paixão é bem diferente de amor! - Já chegou a ler a obra do psicoterapeuta Nathaniel Branden?!) Existe diferenças entre esse amor romantico de livros, chamado assim de irracional, essa pequena neurose passageira, que para outros é uma meta de vida a ser seguida... seria algo inteligível? muitos procuram respostas!

Mais surreal seria, esse amor comparado ao desdém e ódio, afirmo com todas as letras "POSSO SENTIR AMBOS", não seria aquela coisa de "amo tanto que o fato de amar, me faz sentir ódio", não esse contexto não estaria em questão, seria mais algo como "eu amo e odeio por ser o que és, pelo que o mesmo representa". Caro leitor eu sei que não faço me compreender; Não tenho talentos Socráticos de fazer vos desenvolver temperamentos, inicia-los e domestica-los. Poderia até falar "Tu ne m´ennuies pas assez".. mas que grande convicção eu teria! Quanta tolice junta! Certo dia um amigo me incentivo a escrever como nos comercias de tv, com mensagens subliminares, passar as mensagens para que você leitor as interprete de modo que a sua razão veja o que bem entendas.. certamente, seria o correto ou mais bonito, que grande prestigio em falar na língua das esfinges e das cobras; enigmas são realmente fascinantes! E neles podemos achar e voltar ao assunto pré-requerido até então; como a troca de olhares dizem tanto, como um toque pode demonstrar mais que várias palavras juntas, e tão mas prazeroso esses sentimentos as escuras, no inicio do relacionamento, quando ambos se tornam receosos um do outro que qualquer gesto é motivo de felicidade.. e como depois se degrada na melancolia do cotidiano... ou no banal costume contemporâneo de dizer te amo como um mero bom dia... decadente eu diria, aplausos ao fantástico mundo novo!

3 comments:

Anonymous said...

Nem sei o que comentar... Muita filosofia para quem já está com sono ahuiehaeia
Mas ta massa. (Y) ;)

said...

diria eu, querida petalas, que o amor nao se pode resumir em "te amo", nem em um toque ou olhar. O amor vai alem disso; quando estamos satisfeitos pela pessoa estar bem, mesmo quando ela nao esta contigo ou se este "bem", nao eh aparentemente o melhor.

Sujeito da camisa listrada said...

Linguagem sem palavras: adoro. Muito bom o ensaio, gosto do jeito envolvente que desenvolve as idéias.