Friday, November 02, 2007

IDIOFATURA

Não me digo comunista, meu caro
Mas cheiramos a petróleo sanguinolento,
Tento te tirar de seu cubo e isso é raro
A fumaça saí e o ritmo não é lento.

Olhe com simplicidade,
Perceba como anda a mocidade,
Como decai nossa cidade,
Do que importa a pouca idade?

Teu movimento fugiu da ideologia
Nossos jovens repetem a cena de “Tempos Modernos”
Nada parece ainda ter magia
E ele só se preocupa em adquirir novos ternos.

Que individualismo é esse amor?
O tempo passa e a gente cresce
Não carece de tanto rancor..

3 comments:

Vênus de Willendorf said...

Poderia chamar a mim mesma de uma individualista aberta.
Quanto ao rancor,vou esmiuçando aos poucos a cada dia.Arranco raízes profundas de tempos em tempos.Toda manhã um grito novo,toda noite grita o velho silêncio.
Ainda que eu tente me ajustar a direita ou á esquerda,de todo e de tudo,não consigo.
Sou meio a meio.

Anonymous said...

A simplicidade é a mluher de todos nós, mas é no caos que as coisas se criam. Vai ver que é por isso que todo mundo complica tudo.

Marco Aurélio said...

O mundo todo caminha na velocidade da queda para os extremos; o admirável mundo novo não parece chegar - ainda bem, diga-se de passagem - nosso rumo é exatamente o oposto. A liberdade ilusória, em que se tendo dinheiro se pode fazer tudo. É justamente o meio a meio que não conseguimos encontrar... As vezes penso que te amo, as vezes penso que te odeio.